MASSA MÃE de Sara Inês Gigante
MASSA MÃE de Sara Inês Gigante
Em Massa Mãe encontramos uma gaiata a esmiuçar parte da sua identidade – a que está bordada com corações minhotos. Esta minhota puxará a brasa à sua sardinha, mas também irá preparar terreno para tirar nabos da púcara. Vamos até ao tempo da Maria Cachucha brindar com vinho verde enquanto acertamos agulhas, que parece haver um ou outro empecilho ainda em banho-Maria. Não é tudo farinha do mesmo saco, mas quase tudo do saco desta minhota que já em garota falava pelos cotovelos, mas isso… são outros quinhentos. Há tradições (ou convenções?) a dar c’um pau, e umas não são grande espiga, outras andam aí vivaças da silva e com saúde de ferro. A verdade é que todos comemos do pão que o diabo amassou e ainda lambemos os beiços a seguir. Mas hoje é esta minhota que amassa a broa.
Bom apetite.
In “Massa Mãe” (Mother Dough) we find a “gaiata” (youngster) who describes part of her identity –embroidered with Minho-style hearts. This artist from the Minho will “puxar a brasa à sua sardinha” (toot her own horn) and prepare the ground to “tirar nabos da púcara” (draw blood from a stone). Let’s travel back to the time of Maria Cachucha to make a toast with some vinho verde wine, while we get into synch, which seems to involve one or two obstacles still left on the back burner. It’s not all “farinha do mesmo saco” (of the same ilk), but almost everything from the bag of this artist from the Minho, who even as a young girl already “falava pelos cotovelos” (could talk the hind leg off a donkey) ... but that’s a whole other story. There are traditions (or conventions?) that go hand in hand. Some are no “grande espiga” (big deal), others are brimming with life and in good health. The truth is, we all eat the bread that is kneaded by the devil and lick our lips afterwards. But today it is this Minho artist who will be kneading the bread. Enjoy your food.
Criação e Interpretação
Sara Inês Gigante
Apoio à Criação
Malu Vilas Boas
Música e Interpretação Musical
Carolina Viana
Colaboração Dramatúrgica
Tiago Jácome
Apoio pontual no processo criativo
Rafael Gomes
Cenografia
Fernando Ribeiro
Figurinos e marioneta
Ângela Rocha
Confeção de Figurinos
Aldina Jesus
Desenho de Luz
Gonçalo Carvalho
Operação de som
Hugo Oliveira
Produção Executiva e Comunicação
Bernardo Carreiras
Design Gráfico
Pedro Azevedo
Residência de coprodução
Espaço do Tempo, DeVIR CAPa, 23 Milhas
Apoios/Co-produções
Centro Cultural Vila Flor - A Oficina, Teatro José Lúcio da Silva, CAL -Primeiros Sintomas, CDV - Teatro Municipal Sá de Miranda, Teatro Municipal Diogo Bernardes, Cultura em Expansão - CMP; Teatro Municipal Baltazar Dias, Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre, Quarta Parede - Festival de Teatro; Polo Cultural das Gaivotas, Companhia Olga Roriz; Escola de Mulheres
Apoio Financeiro
DGArtes - Ministério da Cultura
Estreia e Reposições/ Premiere and Re-staging
3 Junho 2022 - CCVF, Guimarães
30 a 3 Julho 2022 - CAL, Lisboa
14 Outubro 2022 - Teatro Municipal Diogo Bernardes, Ponte de Lima
18 Novembro 2022 - Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo
9 a 12 Fevereiro 2023 - Clube Estefânia - Escola de Mulheres, Lisboa
9 a 11 Março 2023 - Auditório Miragaia, CE, Porto
25 Março 2023 - CAEP, Portalegre
27 Junho 2023 - Teatro José Lúcio da Silva, Leiria
3 Julho 2023 - Festival MIMARTE, Braga
8 Julho 2023 - TMC, Quarta Parede, Covilhã
6 Outubro 2023 - Theatro Gil Vicente, Barcelos
26 e 27 Janeiro 2024 - Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal
23 Fevereiro 2024 - Teatrocine de Torres Vedras, Torres Vedras