Manifestações de Teatro do Frio
Manifestações de Teatro do Frio
Uma sombra. Uma mesa de café. O lancil de um degrau. Lugares de encontro para um possível diálogo entre dois desconhecidos. Falar. Agir com e sobre a palavra, projetar campos de ação, desejo e imaginação. Falar com um desconhecido em espaço público – construir possibilidades, regenerar o espaço público enquanto lugar de encontro com o que nos é desconhecido.
Durante quatro dias, um conjunto de atores, caminhou pelo bairro das Fontaínhas, Porto. Inspirado por um glossário de ideias, procurando dialogar sobre elas, construiu em cada cruzamento um campo de ação, ressignificação e reescrita, numa relação íntima e irrepetível de um para um. Durante quatro dias, após a deriva diária, o elenco entrou no espaço da performance, onde em tempo real e em jogo performativo, ante a presença do público, atualizou em ação e relação performática, o glossário das ideias iniciais a partir dos encontros tidos, permitindo que um outro texto plural, polifônico e polissêmico se manifestasse e se reescrevesse.
Direção Artística
Catarina Lacerda
Criação
Catarina Lacerda, Diogo Liberano e Rodrigo Malvar
Texto
Escrita dramatúrgica original de Diogo Liberano, cruza autores de referência com auscultação a grupos diversificados de cidadãos, nomeadamente moradores de Lordelo do Ouro e Fontaínhas atualizando premências e pertinências do período atual
Interpretação
Sara Neves, Maria Luís Vilas Boas, Vahan Kerovpyan, José Carretas, Gunnar Borges e Patrícia Queirós
Design Gráfico
Sérgio Couto
Direção de Produção
Paula Silva
Produção Executiva
José António Cunha
Comunicação
Patrícia Barbosa
23 a 26 setembro 2021
Performances no 6º MEXE - Encontro Internacional de Arte e Comunidade, Porto